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CIDINHA ENFERMEIRA

Oi! Tudo bem ?

Em tempos de pandemia, apresento Cidinha Enfermeira, uma bonequinha muito charmosa que chegou há pouco tempo por aqui, mas na hora certa, pois mais do que nunca, essa profissional se mostrou indiscutivelmente valiosa e insubstituível, em todo o planeta. 

Para essas (e esses) profissionais, incluindo os técnicos, toda minha admiração e agradecimento! 💖


Quando penso nessa profissional, algumas qualidades me vem à cabeça: dedicação, solidariedade, esforço, responsabilidade, amor incondicional. 

Ao chegar, Cidinha mostrou-se logo preocupada em vacinar os idosos da nossa família, que são os gêmeos Jorge e Jonas, os Bebês Chiquitines (Aqui), da marca espanhola Famosa, nascidos no início dos anos 60. Depois, uma longa fila se formou, porque aqui todos acreditam na vacina e Cidinha atendeu um a um, com muita paciência e competência.




Cuidadosa, higienizou as mãos, esterilizou todos os seus instrumentos de trabalho. Não estão de máscara porque toda a família está cumprindo rigorosamente o lockdown espontâneo.




Vemos como ela é caprichosa pela sua roupa extremamente limpa e apresentável, seus cabelos em ordem e um semblante que acalma os pacientes temerosos.




Amo a maquiagem desses olhos 😍

Cidinha é uma boneca da Brinquedos Estrela fabricada nas décadas de 80 e 90. Mede 30cm, tem a cabeça de Vi-vinil e o restante do corpo em plástico inquebrável. Seus olhos, sobrancelhas, cílios, boca e bochechas são pintados. Possui articulação padrão nos braços, pernas e pescoço. Tem cabelos enraizados e penteáveis, de boa qualidade. A roupinha é de algodão, sapatinhos de plástico e meias elásticas de nylon. Sua bolsa é de plástico, assim como os objetos que vem nela. 



Ela chegou bem suja e sem caixa, mas novíssima, sem nenhum sinal de brincadeiras. Isso me deixou muito feliz. Infelizmente, ela esqueceu de trazer seu estetoscópio. Com a mesma tranquilidade das enfermeiras, irei procurar esse instrumento de brinquedo para minha pequena.

Ano 1987

24h de molho no Vanish
Catálogos









Com fé, esperança e coragem, venceremos.

Abraço fraterno.
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FRUIT KISS KIDS

Oi! Tudo bem ?

A artista Cristina Botallo chama suas bonecas de As Coloridas e eu acho isso super pertinente, pois existem coleções delas que parecem com um arco-íris.

Prova disso são as bonequinhas que apresento hoje, as Fruit Kiss Kids. Olha que graça, além de coloridas, são cheirosinhas!



Elas são fabricadas pela Brink+, medem 20cm, tem corpinho e membros de tecido, cabeça e mãos de vinil, cabelinhos coloridos enraizados, olhos estáticos, rostinhos maquiados, roupinhas fofas de algodão e quando novas, tem um suave aroma de frutas.









Essas comprei usadas, sem acessórios, mas elas vêm de fábrica assim:





E para não fugir à regra, hoje tem as Fruit Kiss Kids com mais plástico. Trocaram os cabelinhos de nylon por essa cabelereira dura. Não gostei nada, nada. 



Torne o mundo mais colorido e mais divertido de se viver.
💙 💛 💜 💚 💓


Abraço fraterno.
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AMIGO COLECIONADOR

Oi! Tudo bem ?

Olha que massa: mais um colecionador topou responder a entrevista da Dona Vovó!! Fico tão feliz 😍😀  

Cada colecionador que "vem" aqui, contribui para o fortalecimento do colecionismo, incentiva ideias e ideais, derruba barreiras, diminui distâncias, embeleza o blog 💓. É tudo o que desejo para mim e para você que sempre está por aqui. 

Então, vamos conhecer o entrevistado ? Ele é uma pessoa muito querida no meio e quem o conhece sempre tece elogios para o ser humano que ele é. 

* * * * *

1. Olá! Você pode se apresentar ?

Sou o Vagner Carvalheiro, tenho 45 anos e consegui realizar o sonho de ser professor. Há 22 anos leciono Artes e Moda em um curso técnico em Modelagem do Vestuário, em escola pública onde consigo realizar muitos projetos culturais, pelos quais sou apaixonado. Também executo, aos domingos, há 23 anos, um trabalho voluntário com educação espírita.

Amo rendas, vestidos, vestidos de noiva e fotografia de moda. Também sou apaixonado pelo estilo vintage e boho, pelo universo crafter e brechós.  

Instagram Aqui

2. Quando você iniciou sua coleção de bonecas ?

No ano de 2008.

3. Quantas bonecas você tem em sua coleção ? Qual foi a primeira ?

Por incrível que pareça, de verdade, não tenho um número exato. Minha coleção varia de acordo com meu humor e estado de espírito. Ganho algumas, presenteio com outras, ofereço uma ou outra como doação em causas que acredito ou ações colaborativas. Sem falar de trocas. Às vezes, troco uma boneca minha por outra boneca; mas posso oferecer duas, três ou até mais bonecas em troca de alguma que eu queira muito. Fora que sempre tem uma ou outra com algum(a) customizador(a). Minha resposta clássica é : tenho mais bonecas que deveria e menos que gostaria".

Minha primeira Blythe é a Bernardina Quitéria, uma original Takara, modelo Moddy Molly.

4. O que alimenta sua paixão por bonecas ?

Talvez seja minha frustação por não ter podido ter bonecas quando criança. Mas também o universo de possibilidades estéticas que ela possibilita como as amizades que fazemos, a criação de personalidades para cada boneca, a coleção de roupas e as relações com meus projetos educativos com as alunas.

5. Existe aquela que é a mais querida ?

Certamente que se eu tivesse que escolher apenas uma seria a primeira, mas a mais querida depende muito do dia, do contexto, da época que estou vivendo. Eu tenho uma característica de amar Blythes de cabelo rosa, Blythes loiras, Blythe negras (com a diversidade de tons de pele) e Blythes com customizações mais artísticas no rosto.

6. Onde e como você as guarda ?

Em duas vitrines grandes e em três vitrines menores. Mas algumas ficam propositadamente espalhadas pela casa. Uma delas fica guardada numa espécie de candeeiro, do lado de fora da casa, ao lado da porta de entrada, dando as boas vindas aos visitantes.

7. Qual a última boneca a chegar em sua coleção ?

Foram três customizadas para projetos especiais: a Akai Ito, inspirada na lenda oriental do fio vermelho; a Queen Bee, inspirada na rainha das abelhas, também para um projeto onde irei trabalhar as abelhas como inspiração para as artes visuais para projetos de estamparia de tecidos e criação de roupas; e a Mariposa (porque amo mariposas como amo borboletas).

8. Que tipo de boneca você prefere ?

As que permitem ser customizadas, onde eu posso criar um personagem, com uma personalidade para cada uma. Já há alguns anos as bonecas Blythes assumiram esse papel.

9. Você já precisou fazer algo engraçado ou curioso para conseguir alguma boneca ?

Sair em público com uma boneca, para fotografá-la ao lado de obras de arte em uma exposição, ou no metrô, ou em viagens sempre rendem assunto e talvez superam algo que eu tenha feito para conseguir. Elas são adquiridas com uma certa naturalidade e calma.

10. Bonecas fizeram parte da sua infância ? Fale um pouco.

Quando eu tinha 4 anos, minha brincadeira favorita era escolinha, bonequinhas de papel e brincar de bonecas, quando minha prima deixava. Era apaixonado pelas Susis e Barbies dela. Eu tinha apenas uma boneca de pano feita por uma tia avó. Quando a gente cresce, tudo fica mais complicado e, por muitos anos, tive que brincar de boneca escondido.

11. Você tem bonecas desejadas ou que faltam na coleção ?

Bem, parece muito prepotente o que vou dizer, mas todas as minhas bonecas Blythes foram muito desejadas. Semanalmente tenho novos desejos. Adoraria ter mais exemplares de bonecas negras, principalmente de customizadores internacionais.

12. Você põe limite em sua coleção ?

Jamais. O céu é o limite! Como o céu é infinito...

13. Entre as atribuições de colecionador de bonecas, qual atividade você mais gosta de fazer ?

Além de fotografar, acredito que o que me dá mais prazer é pensar na maneira como visto minhas bonecas e em criar roupas temáticas para elas, principalmente para as minhas colunas, todas as terças e quintas-feiras na revista digital Blythe Magazine

14. Além da sua atividade como colecionador, você também restaura ou customiza ? 

Só coleciono mesmo.

15. Você tem alguma outra coleção ?

Já colecionei papéis de carta, tentei colecionar dedais, tento colecionar livros de moda e desenhos (croquis) de moda.

16. Você já sofreu algum preconceito por ser colecionador de bonecas ?

Na verdade, o maior preconceito que vivemos é conviver num país que os governantes das esferas municipais, estaduais e federais, independentemente dos partidos a que pertencem e também da cultura de massa, não valorizarem, incentivarem e produzirem educação, arte e cultura. O preconceito sempre vai existir porque caminha junto com a capacidade humana de enxergar, perceber, aceitar, conviver e aprender como o novo. O preconceito é aquele termômetro, ou sinal, de que não somos sozinhos no mundo e que existem outras formas de pensar, sentir e agir que nos complementa. É o que nos desperta. O ruim é quando o preconceito se instala e, com o tempo, gera discriminação. 

Outra verdade, eu também não me considero um colecionador. Geralmente esse termo vem atrelado com o sentimento de status e de pertencimento ilegítimo. Não podemos pertencer a coisas, lugares ou pessoas. Devemos procurar pertencer a nós mesmos e isso já dá um trabalhão danado!! As bonecas apenas são expressões da minha personalidade. Eu tenho muitas vidas dentro de uma só vida e preciso das Blythes para materializar as muitas faces da minha personalidade. 













Vagner

Às vezes, um muito obrigada é tão pouco para a gente agradecer. Mas o que conta é a gratidão que carregamos dentro do peito e essa em mim é grande. Sua disponibilidade, autenticidade, humildade e simpatia está aqui, em cada palavra e foto. Que bom ter uma amostrinha sua aqui! Espero te conhecer em breve e te dar um abraço de verdade.

❤ ❤ ❤ ❤ ❤ 

Aproveito para compartilhar os endereços da revista digital Blythe Magazine, citada pelo Vagner. Não deixe de dar uma olhada e se encantar, caso você ainda não conheça.

Blythe Magazine

Divirta-se!!

Abraço fraterno